Era uma vez uma Bruxa muito malvada que anualmente exigia que uma criança recém-nascida de Protetorado fosse dada a ela em sacrifício, os pais da criança escolhida deveriam desistir de seu filho ou filha e dá-lo de bom grado à Bruxa – ou pelo menos sem resistência -, deixando-o em uma clareira na floresta, caso contrário ela lançaria uma terrível maldição no vilarejo.
O título para este artigo só podia ser “Dentro de um livro”. Na verdade, ir a Óbidos durante o F(O)LIO é como fazer uma viagem ao interior de um livro que é todos os livros. Os que já existem, os que começam a existir ali, os que são ali apresentados aos leitores e ainda todos os que estão para ser. Uma viagem às várias possibilidades e potencialidades da Literatura. É o livro que nos guia. A sua ficha técnica seria mais ou menos assim:
Ficha técnica
Título: F(O)LIO
Subtítulo: Festival Literário Internacional de Óbidos 2018
Tema desta edição: Ócio, negócio. A invenção do futuro.
Conduz o Teu Arado sobre os Ossos dos Mortos, Olga Tokarczuk (Cavalo de Ferro). “Numa remota aldeia polaca, a excêntrica Janina Duszejko, professora reformada, divide os seus dias a traduzir a poesia de William Blake e a observar os sinais da astrologia, fazendo por manter-se afastada das pessoas e próxima dos animais, cuja companhia prefere; mas a pacatez dos seus dias vê-se interrompida quando começam a aparecer mortos vários membros do clube de caça local. Certa de encontrar respostas, Janina decide lançar-se na investigação do caso, chegando a uma estranha teoria que espalhará o terror pela comunidade.”
Persépolis, de Marjane Satrapi (Bertrand). “Estamos em 1979 e, no Irão, sopram os ventos de mudança. O Xá foi deposto, mas a Revolução foi desviada do seu objetivo secular pelo Ayatollah e os seus mercenários fundamentalistas. Marjane Satrapi é uma criança de dez anos irreverente e rebelde, filha de um casal de classe…
O ano de 2020 já começou com excelentes escolhas! E não foi diferente com o livro selecionado pelo @rodrigoeoslivros,A elegância do ouriço, para retomarmos nosso clube de leituras, o Clube do Curinga. Abaixo vou deixar os links para as resenhas dos demais participantes, e atualizo conforme elas forem sendo postadas.
Publicado em 2006, A elegância do ouriço logo se transformou numa das melhores surpresas da literatura contemporânea, com mais de 850 mil exemplares vendidos na França. A receita de Muriel Barbery pode parecer esquisita: reunir, num prédio sisudo de um bairro elegante de Paris, uma zeladora de meia-idade, culta e desconfiada, uma adolescente calada e pensativa, um senhor japonês misterioso e sorridente; acrescentar um cocker lúbrico, um crítico de gastronomia à beira da morte e uma faxineira portuguesa que nasceu para rainha. Mas o resultado é o mais delicioso…
A semana passada foi particularmente exigente, mas, mesmo assim, consegui gerir a agenda para fazer um bolinho para alunos especiais. Na minha hora de almoço, olhei para a fruteira e vi algumas maçãs e limões e decidi que seria um bolo com estes ingredientes. A minha companheira de há 12 anos (A Bimby) deu-me uma ajuda preciosa e, num piscar de olhos, estava a verter o preparado para um tabuleiro e a colocá-lo no forno. É escusado dizer que levei para o trabalho o bolo ainda quentinho, o qual foi muito apreciado pelos meus alunos, que pediram logo de imediato a receita. Não houve tempo para fotografias de estúdio, mas um breve registo feito com o telemóvel da minha aluna Catarina.
Ocupar e ocupar-se. Essas são as veredas para as quais correm o novo romance de Julián Fuks, com um cordão umbilical ligado à sua Resistência, romance que lhe deu prêmios como Jabuti e Saramago. O título, visto assim, pode até parecer previsível, mas A ocupação está muito além da previsibilidade e lugar comum, a escrita de Fuks já nos mostrou isso outrora.
O protagonista Sebastián, também chamado de Julián, é um homem que vive questões complexas em vários âmbitos da sua vida, dividida entre o filho que está para nascer e o pai no hospital que pode vir a falecer. Nessa roupagem autoficcional não faltam elementos que já apareceram antes como a história da família que migrou da Argentina para o Brasil fugindo da mão pesada da ditadura e relação com a origem judaica.
Na nossa pequena tostadeira é possível fazer mais do que imagina! Então imagine que lhe apetece muito rabanadas, mas não quer fritar, nem sujar o forno! É isso mesmo, faça na tostadeira. A receita é simples e é como qualquer rabanada tradicional, e no final é só colocar na tostadeira! Ficam deliciosas!
Vai fazer? 🙂
Pão de forma qb Leite qb Ovos qb Canela em pó qb Açucar qb
Coloque o pão de forma (pode ser seco) em leite quente com açucar e depois passe pelo ovo batido. Leve à tostadeira (untar com manteiga levemente). Deve deixar uns escassos minutinhos e estão prontas! Polvilhe com canela em pó a gosto.
Ficam deliciosas. As quantidades eu coloquei “a olho”.
Este estudo, da responsabilidade do Instituto Thomas B. Fordham (setembro 2020), procurou perceber qual a relação que existe entre o aumento de horas semanais em disciplinas da área das ciências sociais e a melhoria da leitura dos alunos nos primeiros cinco anos de escolaridade.
O estudo envolveu 6829 alunos e os resultados revelam que a melhoria da competência da leitura está relacionada com o aumento do trabalho nas disciplinas de estudos sociais (história, cidadania e desenvolvimento, geografia, língua estrangeira, música).
Os dados recolhidos são claros e mostram que, em média, os alunos do 1.º ao 5.º anos que tiveram um acréscimo de 30 minutos, por dia, na área das ciências sociais, melhoraram em 15% a competência da leitura, o que não se verificou com o acréscimo de trabalho na disciplina de língua materna.
As conclusões alertam assim para a importância das ciências sociais no sucesso…